quarta-feira, 28 de maio de 2008

Maconha também faz bem


Existe um grande preconceito em torno da planta Cannabis (cânhamo ou maconha) pelo fato de a maioria das pessoas usarem-na como entorpecente, mas o que não sabemos é que ela possui múltiplas propriedades benéficas e utilidades no dia a dia.

A maconha é originária da Índia e da Ásia Central e foi levada à Europa no princípio do século XVI. Ela pode ser utilizada na fabricação de muitos artigos como papel, cordas, tecidos, medicamentos e pinturas.

O cânhamo tem alto poder hidratante, o que o torna um ingrediente ideal para a produção de cosméticos. De sua semente é extraído ainda um óleo capaz de produzir leite sem lactose ou efeitos psicoativos.

Algumas propriedades da maconha são usadas medicinalmente para portadores de doenças como câncer na etapa da quimioterapia, prevenindo náuseas e vômitos. A maconha também é muito eficiente em casos de epilepsia, diminuindo gradativamente e, em muitos casos, até acabando com as crises. Glaucoma e desnutrição também podem ser tratados com esse medicamento.

Por suas utilidades medicinais do cânhamo utiliza-se o talo da planta, rico em fibras e as sementes, ricas em óleos graxos essenciais.

Já as propriedades psicoativas da Cannabis, que estão relacionadas ao uso da droga, derivam das folhas e dos galhos de uma variedade da planta também conhecida como Cannabis Sativa.

Mais informações em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cannabis

Letícia Garcez Costa

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Primeiros escritos

Este é um blog jornalístico, cuja proposta é analisar diversas situações sem se ater à uma linha específica... e lançar uma nova visão sobre elas! Assumimos, por princípio, que as pequenas ações que empreendemos são fruto da época em que vivemos. Por isso entendemos que, muito mais que um legado deixado pelos escritores de outrora, a função que o jornalismo atual realmente exerce é herança dos grandes pintores e retratistas de tempos idos, como Rembrandt e Renoir.

Longe de escrever sobre romances shakepeareanos vividos por celebridades ou fatos hediondos que acabam por virar lugar-comum, como o caso Isabella Nardoni, é dever do jornalista revisar o cotidiano e buscar aprimorá-lo com a maior arma inventada pelo homem: a palavra.

Veja, por exemplo, o conflito com ares de revolução ocorrido na cidade vizinha, Içara, onde (aparentemente) agricultores enfurecidos com a decisão judicial de permitir uma nova mina de carvão nos arredores de suas propriedades rurais incendiaram as instalações das empresas Rio Deserto (a proprietária). É a história regional sendo escrita, a imprensa local está visivelmente engajada e são poucos os que se dão conta disso.

O resultado, além do prejuízo à companhia, ainda é uma nebulosa, tanto judicialmente como em termos práticos. Entre os complicadores estão a dificuldade em se apontar os culpados pelos incidentes e as brechas legais que ambos os lados do conflito se valem.

O incidente reforça a teoria jurídica propagandeada no Estado pelo desembargador Lédio Rosa de Andrade, nascida em meados dos anos 60 na Itália e trazida para o Brasil na década de 80: o Direito Alternativo. Ele admite que nossos códigos de leis são incompletos e, não raramente, insuficientes para mediar questões pertinentes à toda uma região.

Não há como negar que os mananciais consumidos e o "solo lunar" que observamos em grande parte das áreas mineiradas no passado próximo também tem alguma coisa a dizer. Resta-nos descobrir como preservar as áreas ambientais e explorar o solo, concomitantemente.

* * *

Sugestão: conheça as obras de Rembrandt e Renoir. Embora separados por 200 anos de idade, ambos tem pinceladas que denotam sutileza e são grandes retratistas de situações cotidianas de suas épocas!

Gustavo Vasconcelos Cardoso